“Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à Rainha dos Céus; e oferecem libações a outros deuses para me provocarem à ira” (Jeremias 7.18).
A deusa pagã Asterote, ou “Rainha dos Céus”, era, entre outras funções, a “deusa da fertilidade” para as mulheres insensatas que faziam dela uma boa “deusa da família” e, portanto, vangloriavam-se abertamente de seus votos feitos à Rainha dos Céus, mas o profeta alertava que grande surpresa aguardava por aquela gente. Eles cumpriam seus votos, mas repentina destruição haveria de atingi-los, a despeito de sua piedade falsa e mal orientada. O que eles pensavam ser bom, operaria no sentido da destruição deles.
Representavam a “Rainha dos Céus”, os bolos amoldados, ou estampados, na forma de lua ou estrela e era a forma dominante da idolatria na época. Os bolos eram feitos de mel e farinha de trigo, e tinham a forma de lua crescente para relembrar nosso satélite, ou a forma de imagens de deuses e deusas. A estrela era o símbolo da rainha, pelo que essa era a forma comum e popular dos bolos. Criam que a “Rainha dos Céus” os havia abençoado por causa de sua fidelidade a ela. Aquela gente se afastara tanto que não mais podia reconhecer a bondade, a misericórdia e a longanimidade de Deus Jeová.
O culto a Asterote “Rainha dos Céus”, é irracional e absurdo, e consistia, em resumo, em três ritos principais: 1. A queima do incenso; 2. O oferecimento as libações; 3. feitura de bolos em honra à Rainha dos Céus, que se tornou parte dos ritos envolvendo a ingestão de alimentos, tal como os sacrifícios de sangue. Lembrete: A festa junina se constitui em festa análoga introduzida pela igreja romanista para substituir a festa pagã da deusa Asterote – “Rainha dos Céus”.
As mulheres judias é que encabeçavam o culto e eram as adoradoras principais. Mas isso não era feito sem a aprovação e certa participação dos homens. Pois, finalmente, o zelo deles, tão errôneo e mal orientados, acabaria por prejudicá-los. Seus votos ridículos, que aguardavam com tanto empenho, seriam contrabalançados por um voto de YAHWET(JEOVÁ), que os destruiria, como falou com um tom zombeteiro na voz e com cortante ironia do profeta Jeremias, a respeito dos votos dos judeus apóstatas. Ver Jeremias no capítulo 44: 17, 18, 19, 25. Dentro da maioridade católica romana, também são dados os títulos de “RAINHA” e de “SENHORA” à Virgem Maria, noções extrabíblicas que entram em choque com o ensino da Palavra de Deus(Bíblia Sagrada), onde só há um REI DO UNIVERSO (DEUS), e um Único Senhor dos Céus e da terra (JESUS CRISTO).
Para sua reflexão:
À virgem Maria, jamais pensou que após ser escolhida dentre todas as mulheres da terra por ser santa e obediente a Lei de Deus, se tornaria objeto de idolatria. Lembre-se: Após o anjo anunciá-la de que geraria o Messias pelo poder do Espírito Santo, ela respondeu: Minha alma engrandece ao Senhor e exulta meu espírito em DEUS MEU SALVADOR! Aquela santa mulher, reconheceu que precisava da salvação de nosso Deus Criador. Era fiel à Deus! E você? Tem Deus como seu Salvador? Se não tiver, corra imediatamente aos pés do Senhor Jesus Cristo, pois, somente Ele, pode nos assegurar a salvação(1 Tm 2.5; Atos: 4.12). Acorde enquanto é tempo, peça a Deus para lhe tirar essa cegueira espiritual implantada por tradições humanas! O próprio Deus Salvador nos alerta para que não façamos e nem prestemos culto a nenhuma imagem do que existe nos céus, na terra e embaixo do mar, pois, se desobedecermos Ele como Pai e Senhor nos castigará, ao afirmar na Palavra Sagrada que, “visitará a maldade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que o aborrecem”. (ver Êxodo cap. 20, versículos 1 a 5, da Bíblia Sagrada).
Reflexões Bíblicas de autoria do Pastor Presidente:
JOSÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA FILHO.